Tarifas de Trump: impacto na Fórmula 1 e suas equipes

CNN Brasil

A Haas estreou na Fórmula 1 em 2016 • Divulgação/Haas

A equipe Haas de Fórmula 1 declarou que suas operações continuarão normalmente, apesar da recente queda significativa na demanda reportada por sua empresa-mãe, a Haas Automation. Esta redução na demanda é atribuída às tarifas comerciais impostas pelo governo anterior do presidente Donald Trump.

Na quarta-feira, 9 de outubro, a Haas Automation, com sede na Califórnia, anunciou que foi forçada a reduzir sua produção, a suspender novas contratações e a eliminar horas extras na fábrica enquanto avalia os efeitos das tarifas sobre seu desempenho financeiro.

Em comunicado, a empresa reconheceu que, embora as tarifas tenham impactado severamente seus negócios, ela mantém otimismo quanto à possibilidade de que soluções sejam apresentadas pelo governo, visando aliviar os desafios enfrentados pelos fabricantes dos Estados Unidos. Atualmente, a Haas Automation emprega cerca de 1.700 pessoas em sua fábrica localizada em Oxnard e em centros de distribuição pelo país. A queda na demanda afeta tanto clientes domésticos quanto internacionais.

A equipe de Fórmula 1, no entanto, garantiu que a situação da Haas Automation não influenciará seus planos esportivos. Antes da realização do Grande Prêmio do Bahrein, programado para este fim de semana, um porta-voz da equipe afirmou que não há modificações em seu planejamento de desenvolvimento, recrutamento ou outros projetos. “Reiteramos que não haverá impacto na equipe”, assegurou.

A Haas estreou na Fórmula 1 em 2016 e está prestes a completar sua décima temporada na categoria em 2025. Reconhecida como a menor equipe entre as dez do grid, ela opera dentro do limite orçamentário da Fórmula 1, sendo majoritariamente financiada por patrocínios e pela divisão de receitas da categoria, que é controlada pelo grupo Liberty Media. Os veículos da equipe utilizam motores da Ferrari e mantêm uma colaboração técnica com a Toyota.

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