John Textor, empresário norte-americano e proprietário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo, enfrenta forte reação da torcida após o vazamento do seu número de celular nas redes sociais. Após uma temporada de 2024 vitoriosa, onde conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, o clube iniciou 2025 de maneira decepcionante, gerando descontentamento entre os torcedores, especialmente quando o número de Textor começou a circular em grupos de WhatsApp.
A origem do vazamento ainda não foi identificada, mas fontes ligadas ao clube confirmaram o incidente. Com isso, Textor tem recebido um grande volume de mensagens de torcedores insatisfeitos. Até o momento, nenhuma declaração oficial foi emitida por Textor ou pelo clube, embora a polícia já tenha sido acionada para investigar o caso.
As críticas à administração de Textor aumentaram devido à demora na contratação de um novo técnico após a saída de Artur Jorge, que se transferiu para o Al-Rayyan, do Catar, em janeiro. Jorge foi responsável por levar o Botafogo aos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro. A escolha do português Renato Paiva, anunciada no final de fevereiro, não trouxe paz à torcida, que esperava um nome de mais peso após tentativas frustradas de contratar André Jardine e Rafa Benítez.
Paiva, que exerce seu trabalho com um elenco enfraquecido pela saída do atacante Luiz Henrique e do meia argentino Thiago Almada, não conseguiu resultados satisfatórios. O Botafogo passou por derrotas nas finais da Recopa Sul-Americana e da Supercopa do Brasil, além de uma eliminação precoce no Campeonato Carioca, o que intensificou a pressão sobre sua gestão.
Atualmente, o Botafogo ocupa a terceira posição do Grupo A da Libertadores e se encontra apenas em 15º lugar no Campeonato Brasileiro, com cinco pontos em cinco jogos. As redes sociais estão repletas de torcedores criticando a gestão de Paiva e pedindo mudanças urgentes. Muitos alegam ter recebido respostas diretas de Textor antes que ele trocasse seu número. Enquanto isso, Textor continua defendendo a escolha de Paiva, ressaltando sua abordagem ofensiva, apesar de o desempenho do time não corresponder às expectativas, com apenas duas vitórias em oito confrontos sob seu comando.