A Polícia Federal indiciou, na última segunda-feira (14), o jogador Bruno Henrique e mais nove pessoas por envolvimento em fraudes em competições esportivas. A investigação revelou a existência de dois grupos de apostadores e suas ligações entre si.
O primeiro grupo inclui três apostadores com laços familiares diretos com Bruno Henrique, enquanto o segundo grupo é formado por seis apostadores que mantêm relações entre eles.
Apostadores com vínculo familiar
O primeiro grupo investigado pela PF envolve os seguintes membros:
- Bruno Henrique – Jogador do Flamengo
- Wander Nunes Pinto Junior – Irmão de Bruno Henrique
- Ludymilla Araújo Lima – Cunhada de Bruno Henrique
- Poliana Ester Nunes Cardoso – Prima de Bruno Henrique
Apostadores interconectados
O segundo grupo de apostadores é formado por seis indivíduos, todos interligados a Claudinei Vitor Mosquete Bassan. As evidências sugerem que Wander Junior, irmão de Bruno Henrique, teria repassado informações privilegiadas do jogador a Claudinei. Este grupo inclui:
- Claudinei Vitor Mosquete Bassan – Relacionado ao meio do futebol
- Rafaela Cristina Elias Bassan – Esposa de Claudinei
- Henrique Mosquete do Nascimento – Irmão de Claudinei
- Douglas Ribeiro Pina Barcelos – Amigo do grupo, com histórico no futebol
- Max Evangelista Amorim – Ligado ao futebol e ao grupo
- Andryl Sales Nascimento dos Reis – Membro do grupo de apostadores

Contexto da investigação
Bruno Henrique foi indiciado em uma apuração sobre manipulação de resultados em partidas de futebol para beneficiar apostadores. Ele é acusado de ter provocado um cartão amarelo intencionalmente durante a partida contra o Santos, ocorrida em novembro de 2023, em prol de familiares que estavam apostando. O Flamengo declarou compromisso com o fair play, mas manifestou apoio ao jogador até que haja uma condenação.