O Aberto da França prestará uma homenagem ao tenista Rafael Nadal, 14 vezes campeão do torneio, durante a abertura do Grand Slam, programada para o próximo mês. A cerimônia ocorrerá no dia 25 de maio, na quadra Philippe Chatrier, um ano após Nadal disputar sua última partida no saibro de Roland Garros, conforme informado pelos organizadores do evento nesta quinta-feira, 17 de maio.
No ano anterior, Nadal foi eliminado precocemente pelo jogador Alexander Zverev na primeira rodada, mas não confirmou se aquela era sua despedida definitiva do torneio. O espanhol, com um total de 22 títulos de Grand Slam, encerrou sua carreira competitiva em novembro passado, após representar a Espanha na Copa Davis. Agora, retornará a Roland Garros para uma emocionante celebração de suas conquistas.
A diretora do torneio, Amelie Mauresmo, destacou a importância de Nadal para a história do Aberto da França. “Rafa fez história em Roland Garros e seus 14 títulos talvez permaneçam inigualáveis”, afirmou Mauresmo. A cerimônia será uma oportunidade de refletir sobre o passado e olhar para o futuro do tênis.
Além de Nadal, a competição também prestará homenagem à campeã feminina de 2000, Mary Pierce, e ao tenista francês Richard Gasquet, que se aposentará após o torneio deste ano.
A premiação total do Aberto da França, que ocorrerá entre 25 de maio e 8 de junho, será de 56,352 milhões de euros (aproximadamente R$ 377 milhões), representando um aumento de 5,21% em relação a 2024. Mauresmo comentou que os aumentos salariais nos Grand Slams são uma resposta às demandas dos melhores jogadores do mundo.
Em meio a essas mudanças, o presidente da Federação Francesa de Tênis, Gilles Moretton, reiterou que a tradição será mantida, com a não adoção da arbitragem eletrônica para substituição de juízes de linha neste ano. A tecnologia, que já é utilizada em outros Grand Slams, não será incorporada a Roland Garros, em parte devido à peculiaridade das quadras de saibro, onde as marcas deixadas pela bola podem auxiliar na tomada de decisões dos árbitros. Moretton defendeu a continuidade do uso de juízes nas partidas: “Acho que estamos certos em manter nossos árbitros e bandeirinhas em Roland Garros”, concluiu.