Como o Corinthians conquistou a Libertadores invicto em 2012

como o Corinthians conquistou a Libertadores invicto

No dia 4 de julho de 2012, o futebol brasileiro viveu um momento histórico. O Corinthians levantou a taça da Libertadores pela primeira vez, completando uma campanha impecável. O feito marcou o clube como um dos seis times a vencer a competição sem derrotas.

A vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, no Pacaembu, coroou uma trajetória sólida. Emerson Sheik brilhou na final, marcando os dois gols do título. A equipe mostrou disciplina e garra desde a fase de grupos até a decisão.

Dez anos depois, a conquista ainda é lembrada como um marco. O artigo detalha os principais jogadores, táticas e momentos que levaram ao triunfo. A narrativa mostra como o time escreveu seu nome na história do futebol sul-americano.

A campanha histórica do Corinthians na Libertadores 2012

Em 2012, o time paulista construiu uma trajetória sólida no torneio continental. Foram 14 partidas sem derrotas, com 8 vitórias e 6 empates. A equipe demonstrou consistência desde a fase de grupos até a decisão.

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O caminho até a final

Na fase inicial, o placar de 6 a 0 sobre o Deportivo Táchira chamou atenção. A defesa também se destacou, mantendo o primeiro jogo sem sofrer gols em 12 anos contra o Vasco.

Nos confrontos seguintes, a estratégia do técnico Tite se mostrou eficaz. O time alternou entre posse de bola e contra-ataques rápidos, adaptando-se a cada adversário.

O duelo em Buenos Aires

Na semifinal contra o Boca Juniors, a partida em La Bombonera foi decisiva. Aos 40 minutos do segundo tempo, Romarinho marcou o gol do empate em seu único toque na bola durante toda a competição.

Na véspera do jogo, os jogadores enfrentaram pressão psicológica. Fogos foram lançados próximo ao hotel da equipe em Buenos Aires, tentando afetar a concentração.

A volta no Pacaembu reuniu 38 mil torcedores. A equipe manteve a organização defensiva e aproveitou as chances criadas, garantindo a classificação.

Fase Jogos Resultados
Grupos 6 4V 2E
Oitavas 2 1V 1E
Quartas 2 1V 1E
Semifinal 2 1V 1E
Final 2 1V 1E

Como o Corinthians conquistou a Libertadores invicto

O sucesso na competição continental veio através de uma combinação de fatores. A equipe alvinegra mostrou equilíbrio entre defesa organizada e ataques precisos.

estratégia do técnico Tite

O sistema defensivo e a estrutura tática

O esquema 4-2-3-1 adotado pelo técnico Tite foi determinante. Ralf e Paulinho formavam uma barreira no meio-campo, dificultando a criação adversária e permitindo a saída para o ataque.

Cássio, Chicão e Leandro Castán foram peças-chave na defesa. O time conseguiu quatro jogos sem sofrer gols nas fases eliminatórias, demonstrando solidez defensiva.

Os momentos decisivos no ataque

Emerson Sheik foi o grande nome da fase final. O atacante marcou quatro gols, incluindo os dois na decisão contra o Boca Juniors. Ambos vieram de erros defensivos explorados com inteligência.

Romarinho teve participação especial na semifinal. Seu toque na bola aos 40 minutos do segundo tempo garantiu o empate em La Bombonera, virando o jogo para a volta no Pacaembu.

Jogador Contribuição Fase decisiva
Emerson Sheik 4 gols Fase final
Romarinho Gol da classificação Semifinal
Cássio Defesas importantes Torneio inteiro
Fábio Santos Lateral ofensivo Fases eliminatórias
Paulinho Contenção e chegada Todas as fases

A preparação física foi outro diferencial. O time manteve intensidade até os minutos finais dos jogos, fator que pesou nos resultados.

Comparado a outros campeões invictos como o Santos de 1963, o grupo mostrou características similares. Disciplina tática e aproveitamento de chances fizeram a diferença.

Para entender como o elenco se mantém competitivo, confira a análise sobre o futuro do Corinthians com novas promessas.

Os heróis da conquista invicta

A campanha do time em 2012 teve nomes que se destacaram em momentos decisivos. Cada jogador contribuiu de forma única para o resultado final. A união entre experiência e juventude foi um dos diferenciais.

heróis do Corinthians na Libertadores 2012

Emerson Sheik: o artilheiro da final

O atacante marcou dois gols na decisão contra o Boca Juniors. Foram cinco gols no total durante a competição, mostrando eficiência nos momentos decisivos. Antes do título, já tinha passagem por clubes como Flamengo e Al Ain.

Após a conquista, Sheik continuou atuando em times brasileiros e asiáticos. Sua experiência em competições internacionais ajudou o grupo a manter a calma sob pressão.

Cássio e a defesa imbatível

O goleiro teve 85% de aproveitamento em defesas difíceis durante o torneio. Na final, fez uma defesa crucial de pênalti que manteve o placar em zero. Cássio formou uma linha defensiva sólida com Chicão e Leandro Castán.

Apenas nove gols foram sofridos em 14 jogos. O número reflete a organização tática e a qualidade individual dos defensores. Chicão destacou o equilíbrio do elenco como fator determinante.

Romarinho: o herói improvável

Contratado por R$ 500 mil do Bragantino, o atacante teve poucas chances antes da semifinal. Em seu terceiro jogo pelo clube, marcou o gol do empate contra o Boca Juniors. O lance aconteceu aos 40 minutos do segundo tempo em La Bombonera.

O jovem jogador mostrou frieza em um dos momentos de maior pressão. Sua participação limitada não impediu que deixasse sua marca na história do clube.

Jogador Estatísticas Contribuição
Emerson Sheik 5 gols Artilheiro da equipe
Cássio 85% defesas difíceis Segurança na meta
Romarinho 1 gol em 3 jogos Gol da classificação
Jorge Henrique 412 km percorridos Intensidade no jogo
Danilo 4 gols Força ofensiva

Além dos destaques, jogadores como Jorge Henrique e Danilo tiveram participação relevante. O primeiro percorreu 412 km durante o torneio, mostrando resistência física. O segundo marcou quatro gols, todos no Pacaembu.

Para entender como outros times trabalham sua defesa, confira a análise sobre mudanças no sistema defensivo do Cruzeiro.

Conclusão

A campanha de 2012 entrou para a história do futebol sul-americano. O time ergueu a taça após 14 jogos sem derrotas, igualando feitos de clubes como Santos (1963) e Peñarol (1960).

A conquista inspirou sete convocações para a Seleção em 2013. Anos depois, a defesa sólida e a forma impecável ainda são lembradas.

Na competição continental, apenas quatro gols foram sofridos. A celebração dos torcedores ganhou novo capítulo meses depois, com o título do Mundial sem derrotas.

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