O impacto das tarifas comerciais do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi mais sentido nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, principalmente nos setores de exportação de sapatos e móveis. Contudo, especialistas apontam que a principal causa da desaceleração econômica no Brasil é a alta dos juros. As tarifas afetam diretamente alguns setores específicos que dependem fortemente do mercado americano. No entanto, muitos produtos exportados conseguiram encontrar novos compradores rapidamente, reduzindo o impacto negativo.
Por outro lado, a taxa de juros elevada afeta a economia como um todo, influenciando diversas áreas de maneira mais ampla. A expectativa é que o Banco Central reveja sua postura em relação às taxas de juros, que estão consideradas excessivas para o contexto econômico atual.
No que diz respeito ao mercado de trabalho, os dados de janeiro a agosto deste ano mostram a criação de 1.501.930 novas vagas formais, representando um crescimento de 3,18%. Todos os principais setores da economia apresentaram resultados positivos nesse período. Nos últimos 12 meses, de setembro de 2024 a agosto de 2025, foram geradas 1.438.243 empregos.
Em agosto, o saldo de empregos foi positivo em quatro dos cinco setores de atividade econômica. O setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com 81.002 novas vagas, correspondendo a um aumento de 0,34%. O comércio também teve um bom desempenho, com 32.612 novas contratações, equivalente a 0,30%. A indústria criou 19.098 empregos, ou 0,21%, e a construção civil adicionou 17.328 vagas, representando um crescimento de 0,57%. Esses números refletem um cenário de recuperação e crescimento no mercado de trabalho brasileiro.
































