O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vieira de Mello Filho, assumiu a gestão do TST para o biênio 2025/2027 com foco na Amazônia. Ele pretende aumentar o acesso à Justiça do Trabalho em áreas onde a presença do Estado é limitada. Para isso, o ministro propõe a implementação de projetos de Justiça Itinerante, a criação de Pontos de Inclusão Digital e a realização de ações voltadas à cidadania e à educação.
O ministro destacou que muitas pessoas no Brasil ainda desconhecem a realidade amazônica. Ele acredita que essa situação exige um olhar especial do poder público, que deve agir com iniciativas de itinerância, conscientização educacional e inclusão digital. A proposta é levar a Justiça até comunidades distantes dos grandes centros urbanos, garantindo que tanto trabalhadores quanto empregadores possam acessar seus direitos de forma efetiva.
A Justiça Itinerante já é uma prática em alguns tribunais regionais e deve ser fortalecida como uma política nacional. O ministro Vieira de Mello Filho planeja criar uma rede de cooperação entre Tribunais Regionais do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e o Conselho Nacional de Justiça. O objetivo é reunir esforços para entender e enfrentar os desafios da Amazônia, garantindo que a região seja incluída nas políticas públicas de combate à exclusão social e trabalhista.
Outro aspecto importante da gestão do novo presidente do TST é a ampliação dos Pontos de Inclusão Digital. Esses locais irão permitir a realização de audiências e o acesso a serviços da Justiça em áreas remotas. Além disso, esses espaços estarão conectados a programas educativos e de cidadania, oferecendo não apenas acesso ao Judiciário, mas também oportunidades para que as pessoas conheçam seus direitos trabalhistas.
Para Vieira de Mello Filho, é essencial que haja uma atuação integrada para transformar a realidade na Amazônia. Ele ressaltou a importância de ir além do reconhecimento dos direitos, afirmando que é necessário ter uma postura ativa no combate à exclusão de direitos. O compromisso é não permitir que aqueles que mais precisam fiquem sem acesso à Justiça.
































